Embora tenha me sentido instigada a participar desta tarefa trazendo minha contribuição não pude deixar de entrar em conflito, entre o que deve ser o mais indicável ou mais acertivo, mas vamos lá.
Após ter lido alguns relatos, optei por discursar sobre o tema A Mulher Através da Arte, talvez pelo fato do dia 8 de Março ter passado a pouco, achei que a valorização da mulher como objeto, mas a transportando para cá como um objeto de aprendizagem atrairia nosso olhar.
Ao discorrer sobre o relato não pude deixar de perceber que tornou se um projeto muito rico em informações e vivências trocadas entre professor e alunos, mas também um pouco extenso, sabemos que o ano letivo passa muito rápido, mas ficar um semestre discursando sobre uma mesma temática pode direcionar mais a apologia feminista, ocasionando um efeito "rebote" fora o esperado.
Claro que quando estamos entusiasmados com um projeto, ficamos encantados a cada resposta que o aluno nos dá, mas não podemos ser insistentes em uma temática e o que percebi foi justamente isso.
Particularmente trabalhei o dia 8 de Março unindo o útil ao agradável, como estava previsto trabalhar o modernismo no inicio do ano com turmas de ensino médio trouxe a nossa mais que Modernista brasileira Anita Malfatti e através dela trabalhamos a superação da mulher, (mão atrofiada) tendo que aprender a pintar com a mão oposta, a aposta em um estilo de pintura e a crítica da sociedade através da observação do escritor Monteiro Lobato, abstraímos tudo o que podíamos desta mulher modernista para enriquecer nossos conhecimentos. Confrontar a teoria, o debate e a prática nos direcionam a um abarcamento de ideias e conclusões imediatas e duradouras, para a prática realizamos o isolamento da mão com fita durex grossa simulando uma atrofia e criamos situações para a pintura da obra O Farol baseada na obra mais famosa da artista, sentindo as mesmas dificuldades em abrir os potes, misturar as tintas, traçar firmemente com a mão oposta; perceber o significado da cor, textura, proporção, volume, linha e movimento artístico.
E vejo as interpelações da professora um pouco óbvia ao instigar os alunos da maneira seguinte, pois põe a mulher na condição de fazer e não de pensar, em nenhum momento foi perguntado se esta mulher teria desejos, sentimentos, sonhos, vocações
A releitura através de produção de texto, foi a partir de perguntas:
Quem é ela?
O que ela está fazendo?
Onde ela está?
Com quem ela está?
Quem é ela?
O que ela está fazendo?
Onde ela está?
Com quem ela está?
Bom, torno a reafirmar que por mais que nos sintamos aguçadas, provocadas a participar; o fazemos com um certo friozinho na barriga, mas estas são as considerações que julgo importantes fazer.
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