Tenho percebido ha algum tempo que os PCNS das áreas de diversos conhecimentos tem direcionado sua filosofia ao pensamento crítico, construtivo, que contemplem um conhecimento permanente que permita fazer conexão entre as áreas do pensamento, hoje a educação física quer que o aluno aprenda a respeitar seu corpo, sua mente, seus limites se utilizando do jogo muitas vezes como ferramenta e não somente como conteúdo, a biologia vem com a "missão" de levar o aluno a interagir com as questões ambientais, o fazendo interagir agora, a arte com a possibilidade de questionar, vivenciar, interdisciplinar. Hoje não temos mais uma educação que o conhecimento vem por transmissão, o professor um agente ativo e o aluno um agente passivo, temos sim uma educação que o professor intermedia o conhecimento a ser adquirido pelo aluno e o próprio aluno, faz trocas.
O PCNS de arte promove uma abertura e flexibilidade que possibilitam compor um Plano de Estudos que contemple a realidade social e por que não cultural de cada região, mas que explorem as Artes Visuais, a dança, o teatro e a musica.
Na escola onde atuo como professora de Artes e Educação Física, participamos em massa no curso Lições do Rio Grande e a partir deste momento percebemos uma oportunidade de dividirmos o conteúdo e somarmos em conhecimento do aluno e desta temos definido temas geradores para os projetos e cada área alimenta se desta proposta. No ano passado um dos temas foi o chimarrão e a cultura riograndense, imediatamente trouxe pra sala o artista Glauco Rodrigues, com ele trabalhei o gravurismo, na educação física as Lesões por Esforço Repetitivo (LER)e as DORT, como objeto de estudos os tiros de laço.
Os exemplo dados podem parecer sem coerência, mas quando se juntam com as outras disciplinas se complementam, articulam se e temos a oportunidade de viajar de forma conjunta que leva o aluno a fazer conexões e adquirir então um conhecimento permanente.
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