É impressionante como desconstruímos ou construímos conceito com uma enorme facilidade, isso porque ao iniciar este curso a distância sempre inquietava me com as aulas de artes durante minha caminhada escolar,fui percebendo nitidamente que da 5ª até a 8ª série meus professores potencializaram a cópia e exercício de pinturas, e durante o ensino médio os desenhos livres que a professora usava chamar de criações ( o que não perde em nada com o atirar uma bolo na quadra para os alunos e chamar isso de aula), até que um dia em um de nossos encontros presenciais uma colega ouvindo meus relatos indignados e frustrados disse: - Talvez esses professores fizeram o melhor que podiam! E isso me calou forte, e percebi aí uma grande verdade, posso julgar que fiz trabalhos maravilhosos em sala de aula naquela época, o que hoje entendo não ter siso artes e sim artesanato, como posso trazer um projeto para socializar aqui e não ser tão atraente aos olhos do público, mas de um crescimento cultural arrebatador.
Mas gosta gostaria de compartilhar uma experiência:
Ao realizarmos a cadeira Seminário Integrador 4, fiz uma intervenção chamada o "Grito" e com ela trabalhei o Impressionismo, fizemos uma mesa redonda para discutirmos sobre o Impressionismo e seus artistas, para contextualização nos apossamos da obra "O Grito" de Edvar Munc para darmos nosso grito a sociedade, e para que todos pudessem contribuir artisticamente cada um escolheria a sua intervenção, que poder ser através da pintura, recorte, montagem, escrita..., montamos um mural exposição na entrada da escola.
Sinceramente quando realizei este trabalho não enxergava o quanto ele seria positivo e daria o resultado que deu, os desenhos, as pinturas, as montagens e principalmente os textos, dando o grito contra a violência à mulher, da política fraudulenta, dos sonhos dos pais que não contemplam os sonhos dos filhos, das drogas e por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário